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Reportagens de Concertos
Hypocrisy @ Hard Club
2013-09-30 | Hard Club

A chegada ao Hard Club confirmou os nossos receios - inicialmente previsto para a Sala 1, o concerto acabou por ser mudado para a Sala 2, de menor dimensão, e que ainda assim não ficou completamente cheia, mas simplesmente bem composta. Entrando na sala verificámos que o palco havia sido prolongado para permitir espaço para as bandas iniciais mantendo-se já montado por trás o set dos cabeças de cartaz, os Suecos Hypocrisy, banda do conhecido Peter Tägtgren.

Theriomorphic
2013-09-30 20:30 | 30 min
A abertura de ambos os concertos em solo Luso foi realizada pelos Theriomorphic, que assim estão de regresso aos palcos. Entrando em palco ao som da Marcha Fúnebre, deram início a 30 minutos de actuação com Death Almighty!. Gozando de uma boa qualidade de som - o som esta noite estava a ser feito por recurso a outro equipamento que não o da Sala 2, mas não conseguimos perceber se seria da Sala 1 ou da própria tour - surpreenderam pela positiva o ainda pouco público que ali se encontrava. cedo indicou que para aproveitar o tempo ao máximo não teria tempo para grandes conversas, mas ainda apresentou um tema novo, Marching Towards The Sun. O público, ainda que pouco interventivo, estava visivelmente satisfeito com este concerto que culminou com o tema-título do mais recente trabalho da banda The Beast Brigade, que já data de 2008 - algo que será corrigido brevemente, estando neste momento a banda a trabalhar novos temas para um novo álbum.

Hatesphere
2013-09-30 21:15 | 45 min
Apesar do reduzido espaço deixado disponível em palco pelo backline de Hypocrisy - a título de exemplo, a bateria encontrava-se localizada no canto esquerdo do palco e não ao centro, devido à falta de profundidade - a actuação do colectivo Dinamarquês foi mesmo a mais movimentada da noite. O vocalista Esse Hansen cedo tomou as rédeas dos acontecimentos numa frenética combinação de gestos e expressões faciais hilariantes, sendo bem acompanhado pelos seus restantes colegas - principalmente os também irrequietos baixista Jimmy Nedergaard e guitarrista Jakob Nyholm. Todo o movimento em palco acabou por puxar pelo público, que já se encontrava presente em maior número mas ainda sem dificultar a movimentação pela sala, e lá se começou a ver um pequeno circle pit a ser formado. A setlist tocada representou uma repartição quase Salomónica dos temas pelos álbuns da banda, abrangendo temas desde Hate, do primeiro álbum Hatesphere (2001) até ao tema-título do seu mais recente trabalho deste ano, Murderlust, passando inclusive por meia-dúzia de segundos de Fading Like a Flower que culminaram com Esse a gritar "Roxette Forever!!!". Um concerto bem divertido e movimentado, a conquistar o público e aquecer o ambiente para o concerto mais esperado da noite.

Hypocrisy
2013-09-30 22:30 | 80 min
Depois de termos confirmado há uns meses atrás, no Metalfest Loreley, a excelente forma em que se encontra o colectivo liderado por Peter Tägtgren, havia agora que confirmar se o resultado seria idêntico fora de um ambiente de festival e em nome próprio, em sala e com uma setlist mais extensa. O arranque fez-se de forma semelhante, com o tema-título do mais recente trabalho, o excelente End of Disclosure, logo seguido de outro tema do mesmo álbum, Tales of Thy Spineless. A sala de imediato ficou cheia e o circle pit, agora bem composto, por diversas vezes deu um ar da sua graça. A animação por parte do público tinha também outra razão de ser, ou não fosse este um dos concertos com melhor som que já tivemos a oportunidade de presenciar na Sala 2 do Hard Club, fazendo com que nem nos apercebessemos que não estávamos na sala maior. Para além dos temas mais recentes, outras grandes malhas não podiam faltar e Necronomicon, Fractured Millennium, War-Path, Eraser ou a muito celebrada Roswell 47 fizeram as delícias (malícias?) de todos os presentes. Peter Tägtgren mostrou-se bem disposto, interagindo diversas vezes com os colegas de palco através de olhares divertidos ou mesmo caretas, ao passo que o baixista Mikael Hedlund e o guitarrista Tomas Elofsson que os vem acompanhando ao vivo desde 2010 deambularam constantemente entre ambas as extremidades do palco, mantendo-se Horgh mais escondido atrás da bateria que se encontrava elevada sobre um estrado - pena foi que não tivessemos visto em palco o habitual suporte metálico que têm utilizado para esse efeito, pois criaria um maior impacto visual. Para o final estava guardado o tema The Final Chapter, culminando a actuação com chave de ouro. Lentamente o público lá foi saindo da sala, com largos sorrisos nas faces e com mais uma excelente noite na memória!