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Reportagens de Concertos
Gojira
2016-07-07 | Hard Club


Equaleft
A sala 1 do Hard Club encontrava-se já praticamente cheia quando os portuenses Equaleft entraram em palco. A ocasião era especial, e a banda apresentou-se a rigor - de tal forma que se apresentou num formato especial e único na sua história, com 3 guitarristas em palco - Malone, Miguel Martins, que se estreava "a tempo inteiro", e Nuno Cramês, que regressou propositadamente para participar nesta actuação. O vocalista Miguel Inglês, como habitualmente, rapidamente tomou conta dos acontecimentos e puxou pelo muito público, que retribuiu com uma participação que não nos lembramos de ver em concertos de abertura! No entanto, esta não era uma banda de abertura qualquer, pois desde há muito que os Equaleft têm conquistado um grande número de simpatizantes graças às suas enérgicas actuações e à qualidade do seu groove metal, que facilmente coloca o público a mexer! Os temas, que se focaram no álbum Adapt & Survive, de 2014, seguiram-se em catadupa, e a energia em palco e no público, ia crescendo de momento em momento, com um dos momentos mais memoráveis a ser o crowd-surfing protagonizado por Miguel Inglês, a ser levado numa viagem de ida-e-volta pelas muitas mãos de uma legião que berrou a plenos pulmões durante a actuação. Um concerto enorme desta banda nacional que terá ficado na retina de muitos e subiu bem alto a fasquia para os senhores que se seguiram.

Gojira
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E os senhores que se seguiram eram esperados por toda uma sala já bem aquecida - não só pela actuação anterior, mas também porque efectivamente a temperatura dentro da Sala 1 do Hard Club estava exageradamente alta! Os Gojira entraram em palco de forma arrebatadora, com strawbs e uma muralha sonora imponente. O público ainda tentava perceber o que estava a acontecer e já os temas se seguiam sem dar descanso, com Toxic Garbage Island, L'Enfant sauvage e The Heaviest Matter of the Universe a ser uma brutal sequência de abertura. A banda dos irmãos Duplantier, nos poucos momentos de descanso, ia-se desdobrando em momentos de simpatia, criando uma ligação ainda maior com um público que estava conquistado à partida. Se sobre o palco a energia era muita, do lado do público retribuía-se na mesma moeda, e quando o movimento não era em círculo, era num ziguezaguear até ao bar em busca de algo fresco que permitisse combater o enorme calor, que cada vez mais tornava o ar irrespirável - algo que acabaria por marcar negativamente a noite, quando após os temas Vacuity e The Shooting Star, a banda se viu forçada a cancelar o regresso ao palco, não tocando o tema de encore Explosia. Algo que esta sala de referência da Invicta terá de rever o quanto antes, para evitar que esta situação de calor excessivo continue a repetir-se por muito mais tempo. Quando aos concertos, certamente que ambos ficarão na memória de todos!